O “Raid Jovem” de São João da Pesqueira deste ano voltou a ser uma óptima oportunidade para conhecer estas paragens à beira Douro. O pó levantado nem foi tanto assim como seria de prever por esta época. O evento, incluído no programa do IV Fórum da Juventude e promovido pela Câmara Municipal de São João da Pesqueira, ainda tem muito para andar.Meio Passeio
Nem o facto das inscrições serem grátis chamou muita gente a este “Raid Jovem” que num Domingo soalheiro juntou perto de 60 participantes, com a resposta ao desafio a ser dada na maioria por 23 motos (14 quads ) e 12 jipes.
O edifício sede da autarquia foi o ponto de partida escolhido para os 43,4 km matinais rumando a Sul por Vigidal, Vilarouco e Pereiros para virar a Norte, passando pelo Sr. do Viso, Ôlas e Vale da Figueira para chegar ao rio Douro, em Ferradosa, com o percurso a ser assinalado por fitas e por roteiro (road-book).
Mais uma vez, e ao contrário do que o nome indica, este não foi um raide, mas sim mais um passeio de todo terreno turístico ou mesmo uma “rota”, em que a dificuldade, do percurso previsto de quase 95 km naturalmente rolantes, não ultrapassava o nível 2, ou seja, era acessível a todos os veículos todo terreno com uma saudável distância ao solo.
Foi às 10h00, com meia hora de atraso, que a comitiva pôs-se a caminho, sendo perceptível poucos quilómetros depois do início que o pó não iria incomodar tanto assim, quer pela ligeira brisa que corria, quer pela variedade (com domínio para o xisto) de pisos que, por estas bandas com tanta intervenção humana, é absolutamente natural.
Percorrendo um cenário de verdejantes vinhas entre montes a perder de vista, só ao quilómetro 9 se pedia para ligar preventivamente as 4X4 por uns instantes, um pedido que só voltou aos 17,5 km aquando da única e curta passagem de água do dia onde o fundo empedrado pedia uma ligeira atenção, no rio Torto, entrando brevemente no vizinho concelho de Penedono.
Nem o facto das inscrições serem grátis chamou muita gente a este “Raid Jovem” que num Domingo soalheiro juntou perto de 60 participantes, com a resposta ao desafio a ser dada na maioria por 23 motos (14 quads ) e 12 jipes.
O edifício sede da autarquia foi o ponto de partida escolhido para os 43,4 km matinais rumando a Sul por Vigidal, Vilarouco e Pereiros para virar a Norte, passando pelo Sr. do Viso, Ôlas e Vale da Figueira para chegar ao rio Douro, em Ferradosa, com o percurso a ser assinalado por fitas e por roteiro (road-book).
Mais uma vez, e ao contrário do que o nome indica, este não foi um raide, mas sim mais um passeio de todo terreno turístico ou mesmo uma “rota”, em que a dificuldade, do percurso previsto de quase 95 km naturalmente rolantes, não ultrapassava o nível 2, ou seja, era acessível a todos os veículos todo terreno com uma saudável distância ao solo.
Foi às 10h00, com meia hora de atraso, que a comitiva pôs-se a caminho, sendo perceptível poucos quilómetros depois do início que o pó não iria incomodar tanto assim, quer pela ligeira brisa que corria, quer pela variedade (com domínio para o xisto) de pisos que, por estas bandas com tanta intervenção humana, é absolutamente natural.
Percorrendo um cenário de verdejantes vinhas entre montes a perder de vista, só ao quilómetro 9 se pedia para ligar preventivamente as 4X4 por uns instantes, um pedido que só voltou aos 17,5 km aquando da única e curta passagem de água do dia onde o fundo empedrado pedia uma ligeira atenção, no rio Torto, entrando brevemente no vizinho concelho de Penedono.
Os trilhos, pouco depois, rumaram a Norte atravessando uma zona onde o muito pó mereceu referência no roteiro, mesmo antes de chegar ao santuário do Senhor do Viso, ao km 31, pisando a fronteira com o distrito da Guarda, onde era obrigatória uma paragem para apreciar as vistas e para tratar, tardiamente, dos estômagos.
De novo em marcha, depois de visitar um dos pontos mais altos do concelho, a comitiva passou ao ataque à última dezena e meia de quilómetros, descendo rumo ao rio Douro.
Ainda antes de chegar a Ferradosa, uma descida acentuada, pouco antes de Vale de Figueira, pediu uma atenção especial para os que ainda seguiam o roteiro. Vale a pena salientar que, como muitos dos participantes conhecia bem a zona, foi sendo natural que muitos atalhassem ou fizessem paragens alternativas e voltassem ao “bons caminhos” mais tarde.
Num instante se chegou ao Douro para a pausa do almoço tendo toda a comitiva sido convidada para mudar o meio de locomoção e experimentar as delícias da canoagem, com uma vintena dos participantes a aproveitar para agora navegar em pleno rio. Para alguns o mergulho foi mesmo inevitável.
Este acabou por ser um dos pontos altos do dia, suplantando assim a parte turística do passeio a perspectiva do todo terreno. Com o almoço a demorar e o Sol no seu máximo, certamente houve quem se tivesse arrependido de também não ter experimentado a aventura.
De novo a caminho, já com uma hora de atraso em relação ao programa, as altas temperaturas ajudadas pelo pó e pelas subidas acentuadas exigiram demasiado das motos que sofreram neste dia, com uma mão cheia a não resistir. Ninguém, no entanto ficou apeado...
Em relação à manhã, a diferença para a parte da tarde foi como da água para o vinho. Para uma maior correcção: o passeio descambou...
A segunda etapa previa que a restante meia centena de quilómetros decorresse sobretudo a Norte da sede de concelho mas, logo depois de percorrida a primeira quinzena vespertina, a caravana parece ter perdido o interesse. Pouco depois de passar por Arcozelo do Douro uma mudança de percurso obrigou a uma paragem não prevista e demorada em Soutelo do Douro, acabando por sentenciar que o passeio, para a maioria, já tinha terminado. Muitos dos participantes desconheciam a razão desta paragem e as justificações demoraram a chegar. Uma justificação foi a de que um dos motociclistas tinha desaparecido do radar da organização e era preciso encontrá-lo. Afinal, o aventureiro não se desviou do caminho e foi o único que, sozinho, neste dia completou o roteiro.
Como resultado do interregno, o percurso acabou por ser encurtado em 30 km, deixando de fora a passagem por Ervedosa do Douro, estando ainda reservado um momento de aventura com uma íngreme subida, com um difícil patamar a meio, em que só motos e um dos jipes presentes conseguiu transpor.
Mesmo assim, de registar um atraso de uma hora no final em plena zona central de São João da Pesqueira, onde mãos sábias "conduziram" o porco no espeto à perfeição, fechando este que foi, sobretudo um grande dia de convívio.
Para fechar, não pode deixar de achar que, com tantos meios como uma autarquia possui, com as potencialidades da região e com apoios de grande nível que este evento teve (GNR, Bombeiros Voluntários de São João da Pesqueira e de Ervedosa do Douro, etc.), a organização, embora mostrando alguma visão e potencialidade, ficou muito aquém, falhando em pontos básicos da sua competência. :::
A pedido da entidade organizadora, aproveitando a possibilidade dada pelo CentralTT, não serão publicados nem a pontuação nem as notas à organização.
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