Quase uma trintena de jipes partiu rumo às mais íngremes paragens de Paradela, no concelho duriense de Tabuaço, no sábado dia 08 de Dezembro. Rodeado de estonteantes paisagens a perder de vista, este III Percurso - Trial, iniciativa da Pedra do Cavalo, Sociedade de Animação Turística, Lda., provocou os participantes com várias dificuldades, fazendo com que nem todos chegassem ao fim...
Onde param os duros???
.
A promessa foi cumprida. Nos 10 quilómetros de percurso entre o Santuário de São Mamede e a Charca da Pedra do Cavalo estava um concentrado de terreno do mais complicado, desafiando mãos e máquinas ao melhor desempenho.
.
Este foi o prato forte da manhã, num trilho que estava fitado para não perder a tramontana, onde as rochas de média dimensão dominavam e com um ponto da primeira subida, com a curva a atrapalhar, a mostrar-se o mais complicado mas com um vasta maioria dos aventureiros a conseguir passar.
Neste dia fresco em que o sol dominou, um penedo sobressaiu então, dando direito a mais uma paragem, com a preparação para o ataque ao obstáculo a revelar-se como o pormenor essencial e com alguns a optarem por caminhos mais pacíficos.
.
Pouco depois, a comitiva já estava na base da segunda subida do dia onde a inclinada entrada inicial e duas zonas em curva, apesar de apresentarem bons argumentos, não impediam de continuar os que ainda seguiam nesta ronda.
.
Mais alguns metros percorridos, com atenção aos pedregulhos escondidos na vegetação, eis que surgia a Charca da Pedra do Cavalo, ainda um pouco longe do limite máximo, com apenas meia dúzia de viaturas a estarem dispostas a embarcarem neste trâmite mais molhado, com apenas uma a ficar parada, necessitando de ajuda para prosseguir...
Completada esta dezena de quilómetros iniciais, era tempo de tratar agora do estômago, rumando a caravana num percurso adicionado em direcção ao mata-bicho, na vila de Sendim e de uma prova de vinhos na Quinta do Rio Távora.
.
Tudo antes do regresso para o almoço, onde um javali surpreendeu, no parque radical junto ao Santuário de São Mamede, tendo havido quem, a modo de aperitivo, tivesse feito uma breve incursão na pista reservada para a etapa vespertina. Ainda antes dos mais aventureiros voltarem ao ataque, ainda houve tempo para um pouco mais de adrenalina, cortesia de um "slide" montado em permanência no local, que esteve como uma tentação ali mesmo ao lado do almoço ao ar livre.
.
O grande destaque da tarde vai para a nova secção da pista natural de trial, mais no final da inclinada encosta, ressaltando um extremamente selectivo ponto onde uma apertada passagem entre rochas, com obrigatória e complicada preparação, deu pano para mangas e serviu de verdadeiro espectáculo, presenciado por algum público que, sendo respeitador, se absteve de entrar na pista.Feitas as contas, pelo que foi possível descortinar, apenas uma viatura completou a totalidade do percurso, mas com algumas paragens a precisar de ajuda para continuar e uma ou outra pequena reparação mecânica.
.
Por lado, deve-se destacar que se contam com os dedos de uma mão os aventureiros que, tendo dito presente em todo percurso, apenas se esquivaram à parte final da pista de São Mamede.
Pela quantidade de participantes que em outros passeios pelo distrito de Viseu são vistos a "fugir" dos trilhos e a procurar dificuldades não indicadas pelas organizações achar-se-ia que um evento que coloca "trial" no seu nome estaria a abarrotar de participações. Não foi o caso, pelo que resta a pergunta: afinal, onde param os duros???? Bem, estiveram no Trial de Paradela alguns...
.
Se a ideia era ter um dia de "trial" [passeio, rota, raid, trial], a ideia foi concretizada. Teve ainda o bónus de, tirando a ausência de um pequeno-almoço, ter enchido as medidas de quem vinha procurar alguns sabores da zona e da época, tendo o dia terminado num animado um lanche ajantarado onde as lembranças oferecidas superaram as expectativas e nem as castanhas nem a música faltaram... Para finalizar resta dar os parabéns à Pedra do Cavalo, Sociedade de Animação Turística, Lda., empresa com participação maioritária da Associação Florestal e Turística Pedra do Cavalo, por esta iniciativa que precisa de melhorar nalguns pequenos pontos e ir um pouco mais além na sua ambição para chegar a um maior nível de qualidade nacional, um nível do qual todos os amantes do Todo Terreno da região se iriam orgulhar ainda mais.
.
Uma palavra ainda para os Bombeiro Voluntários de Penedono que estiveram no apoio desta iniciativa, em substituição da corporação de Tabuaço devido à comemoração do 75º aniversário da sua fundação.
.
PONTUAÇÃO (0-5):
PERCURSO TOTAL: 4
Zonas difíceis: 4
Passagens de água: 2
Paisagens: 4
Grau de dificuldade: 5
ORGANIZAÇÃO TOTAL: 3
Roteiro (Fitas): 3
Apoio no terreno: 2
Bombeiros: 3
Apoio médico: n.d.
Refeições: 4
Alojamento: n.d.
.
Notas à organização:
1) Há que acabar com o vício de que, em Portugal, nada começa a horas. E menos de um quarto de hora de atraso deve ser, para já, uma meta. (Pedimos desculpa por termos que repetir tantas vezes esta nota)
2) Um pequeno-almoço logo no início, por mais parco que seja, acaba por ser sempre uma boa ideia em especial para os participantes, sobretudo para os que vêm de mais longe. Se não há, faça-se notar o pormenor sem preconceitos, para que sejam tomadas as devidas providências.
3) Mesmo sabendo que neste tipo de evento as dificuldades são para deixar os participantes ultrapassar há que mostrar mais apoio no terreno, nem que seja para um conforto psicológico.
4) Talvez não tivesse sido má ideia incluir, quiçá ainda antes do almoço, uma pista de trial artificial que, dando garantias maiores de não danificar tanto as viaturas, certamente cativaria a grande parte dos presentes, com a vantagem de poder incluir alguns desafios com que a natureza raramente nos presenteia.
5) Uma passagem (e talvez uma paragem) pela Pedra do Cavalo devia ser obrigatória.
.
A promessa foi cumprida. Nos 10 quilómetros de percurso entre o Santuário de São Mamede e a Charca da Pedra do Cavalo estava um concentrado de terreno do mais complicado, desafiando mãos e máquinas ao melhor desempenho.
.
Este foi o prato forte da manhã, num trilho que estava fitado para não perder a tramontana, onde as rochas de média dimensão dominavam e com um ponto da primeira subida, com a curva a atrapalhar, a mostrar-se o mais complicado mas com um vasta maioria dos aventureiros a conseguir passar.
Neste dia fresco em que o sol dominou, um penedo sobressaiu então, dando direito a mais uma paragem, com a preparação para o ataque ao obstáculo a revelar-se como o pormenor essencial e com alguns a optarem por caminhos mais pacíficos.
.
Pouco depois, a comitiva já estava na base da segunda subida do dia onde a inclinada entrada inicial e duas zonas em curva, apesar de apresentarem bons argumentos, não impediam de continuar os que ainda seguiam nesta ronda.
.
Mais alguns metros percorridos, com atenção aos pedregulhos escondidos na vegetação, eis que surgia a Charca da Pedra do Cavalo, ainda um pouco longe do limite máximo, com apenas meia dúzia de viaturas a estarem dispostas a embarcarem neste trâmite mais molhado, com apenas uma a ficar parada, necessitando de ajuda para prosseguir...
Completada esta dezena de quilómetros iniciais, era tempo de tratar agora do estômago, rumando a caravana num percurso adicionado em direcção ao mata-bicho, na vila de Sendim e de uma prova de vinhos na Quinta do Rio Távora.
.
Tudo antes do regresso para o almoço, onde um javali surpreendeu, no parque radical junto ao Santuário de São Mamede, tendo havido quem, a modo de aperitivo, tivesse feito uma breve incursão na pista reservada para a etapa vespertina. Ainda antes dos mais aventureiros voltarem ao ataque, ainda houve tempo para um pouco mais de adrenalina, cortesia de um "slide" montado em permanência no local, que esteve como uma tentação ali mesmo ao lado do almoço ao ar livre.
.
O grande destaque da tarde vai para a nova secção da pista natural de trial, mais no final da inclinada encosta, ressaltando um extremamente selectivo ponto onde uma apertada passagem entre rochas, com obrigatória e complicada preparação, deu pano para mangas e serviu de verdadeiro espectáculo, presenciado por algum público que, sendo respeitador, se absteve de entrar na pista.Feitas as contas, pelo que foi possível descortinar, apenas uma viatura completou a totalidade do percurso, mas com algumas paragens a precisar de ajuda para continuar e uma ou outra pequena reparação mecânica.
.
Por lado, deve-se destacar que se contam com os dedos de uma mão os aventureiros que, tendo dito presente em todo percurso, apenas se esquivaram à parte final da pista de São Mamede.
Pela quantidade de participantes que em outros passeios pelo distrito de Viseu são vistos a "fugir" dos trilhos e a procurar dificuldades não indicadas pelas organizações achar-se-ia que um evento que coloca "trial" no seu nome estaria a abarrotar de participações. Não foi o caso, pelo que resta a pergunta: afinal, onde param os duros???? Bem, estiveram no Trial de Paradela alguns...
.
Se a ideia era ter um dia de "trial" [passeio, rota, raid, trial], a ideia foi concretizada. Teve ainda o bónus de, tirando a ausência de um pequeno-almoço, ter enchido as medidas de quem vinha procurar alguns sabores da zona e da época, tendo o dia terminado num animado um lanche ajantarado onde as lembranças oferecidas superaram as expectativas e nem as castanhas nem a música faltaram... Para finalizar resta dar os parabéns à Pedra do Cavalo, Sociedade de Animação Turística, Lda., empresa com participação maioritária da Associação Florestal e Turística Pedra do Cavalo, por esta iniciativa que precisa de melhorar nalguns pequenos pontos e ir um pouco mais além na sua ambição para chegar a um maior nível de qualidade nacional, um nível do qual todos os amantes do Todo Terreno da região se iriam orgulhar ainda mais.
.
Uma palavra ainda para os Bombeiro Voluntários de Penedono que estiveram no apoio desta iniciativa, em substituição da corporação de Tabuaço devido à comemoração do 75º aniversário da sua fundação.
.
PONTUAÇÃO (0-5):
PERCURSO TOTAL: 4
Zonas difíceis: 4
Passagens de água: 2
Paisagens: 4
Grau de dificuldade: 5
ORGANIZAÇÃO TOTAL: 3
Roteiro (Fitas): 3
Apoio no terreno: 2
Bombeiros: 3
Apoio médico: n.d.
Refeições: 4
Alojamento: n.d.
.
Notas à organização:
1) Há que acabar com o vício de que, em Portugal, nada começa a horas. E menos de um quarto de hora de atraso deve ser, para já, uma meta. (Pedimos desculpa por termos que repetir tantas vezes esta nota)
2) Um pequeno-almoço logo no início, por mais parco que seja, acaba por ser sempre uma boa ideia em especial para os participantes, sobretudo para os que vêm de mais longe. Se não há, faça-se notar o pormenor sem preconceitos, para que sejam tomadas as devidas providências.
3) Mesmo sabendo que neste tipo de evento as dificuldades são para deixar os participantes ultrapassar há que mostrar mais apoio no terreno, nem que seja para um conforto psicológico.
4) Talvez não tivesse sido má ideia incluir, quiçá ainda antes do almoço, uma pista de trial artificial que, dando garantias maiores de não danificar tanto as viaturas, certamente cativaria a grande parte dos presentes, com a vantagem de poder incluir alguns desafios com que a natureza raramente nos presenteia.
5) Uma passagem (e talvez uma paragem) pela Pedra do Cavalo devia ser obrigatória.
.
Aprecie o FotoFilme
Ver FotoFilme noutra localização 01
Ver FotoFilme noutra localização 02 (Sem Som)
...