A CentralTT completa o seu primeiro ciclo. Um ano em que partimos à aventura tentando descobrir o Todo-o-terreno Turístico no distrito de Viseu.
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Se é verdade que muitas vezes demos a nossa opinião sobre determinados aspectos dos eventos, nunca falámos abertamente da visão geral que a presença nestas iniciativas permite, algo que fazemos nestas linhas.
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Começamos por salientar, com contentamento, o crescente número de visitas que a CentralTT tem vindo a receber e que neste ano teve o seu ponto mais alto dia 18 de Abril com 166 visitantes, tendo passado pela primeira vez a marca das 100 visitas em 18 de Fevereiro.
Desde 1 de Janeiro (que foi o dia mais calmo com apenas 19 visitantes), a CentralTT teve uma média de 69 visitantes por dia (o triplo do quadrimestre anterior) com cada um a visitar mais de duas páginas, mesmo com o nosso empenho de manter os assuntos mais prementes logo na abertura.
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Antes de apontar alguns aspectos negativos, gostaríamos de salientar a maneira excelente como fomos recebidos por todas as organizações e o facto de reconhecermos o grande esforço e empenho que colocam para avançar com as suas iniciativas. É naturalmente também graças a elas que a CentralTT pode trazer as informações que quem visita esta página procura.
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No terreno, apesar de termos encontrado um início promissor, acabámos por verificar que a vertente Turística é, maioria dos casos e salvo honrosas excepções, quase que inexistente. Em vez de ir conhecer uma terra, uma zona e as suas tradições, a sua gastronomia, os seus monumentos, enfim o seu património cultural, a maior parte dos eventos que tivemos oportunidade de acompanhar (ao todo fizemos 22 reportagens num ano) pouco mais longe foram do que umas voltas pelo monte atrás de umas fitas com uma feijoada ao almoço e um porco no espeto na despedida depois de uns solavancos na pista trialeira. Concordamos que a análise é simplista e injusta nalguns casos em que, por não se conhecer melhor, se faz o melhor que se pode.
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Uma consequência da diminuição da vertente turística é o aumento da componente "pura e dura", com uma maior dificuldade dos percursos escolhidos. Se noutros tempos o TT era sobretudo "passeios turísticos" hoje por estas bandas está reduzido a "raides TT", afastando assim muitos donos de jipes, que até gostariam de experimentar mas que não estão para correr o risco quase certo de sair com umas dispendiosas mazelas nas viaturas.
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O pior é que é precisamente "isto que o meu povo gosta!". Uma situação que faz lembrar o domínio das telenovelas nas emissoras de televisão, também aqui a maior parte das organizações se adaptaram para servir o mínimo denominador comum, não se apercebendo que a longo prazo, o número de participantes, nomeadamente de jipes, tende a diminuir.
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Noutra perspectiva e em jeito de balanço, há algo que salta à vista no TT de Viseu nos últimos tempos que é o aumento da caravana de quadriciclos, que certamente veio dar um novo fôlego à actividade, sendo de notar o maior número de eventos exclusivos para motos do que os exclusivos para os jipes.
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Salta também à vista o limitado número de eventos com roteiro ("road-book") sendo ainda mais limitado o número de eventos com roteiro apenas. Esta que é uma óptima ferramenta da vertente turística parece ter sido aniquilada, vítima, acreditamos, de três razões: o trabalho que dão em fazer, a dificuldade que representam para as motos (se bem que tivemos boas surpresas quando estas foram postas à prova) e a dificuldade que representam para um bom número de participantes nestes "passeios" que nunca ouviu falar de um "terratrip" (basicamente um simples conta-quilómetros parcial) e que até tem orgulho disso. Algo que é visto com outros olhos a nível nacional.
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A questão do roteiro foi alvo de uma sondagem na nossa página que, salvaguardando o factor que os votos não estavam restringidos ao distrito de Viseu, acabou por relevar que passeios com apenas fitas a indicar o caminho (que é o que acontece na maioria dos eventos deste distrito) estão bem longe das preferências dos votantes com apenas 10% do total.
Se fossem eleições para o parlamento, venceria o roteiro mas em minoria (48%) com a oposição a ser dominada pela opção "roteiro+fitas" (42%).
Esta dupla vertente acaba por ter o resultado mais curioso, dado que é uma solução "chover no molhado" e esteve até para não ser colocada. Fazendo uma análise ao resultado, mais nos parece que as motos compreendem que os jipes merecem ter o seu roteiro mas as motos não podem ficar sem as suas fitas... Mas na verdade quem vai olhar para o roteiro quando há fitas???
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Para fechar, não vamos deixar de referir o nosso desagrado ao ladrões e plagiadores que durante este ano utilizaram indevidamente quer os textos que as imagens da CentralTT. Se seria de esperar que o comum dos visitantes "sacasse" as nossas imagens para ficar com uma recordação e gostasse de as mostrar aos amigos, muito surpreendidos ficámos quando organizações fizeram o mesmo e, pior ainda, quando alguns jornais utilizaram quer textos quer imagens por nós gratuitamente fornecidos sem referirem a fonte. É verdade que foram poucos num universo tão grande mas, mesmo assim, é para nós incompreensível que tanta gente esteja disposta a ver o seu nome exposto e colocado na lama por roubar ou plagiar algo que é grátis, bastando que se releve a fonte.
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Ao longo deste ano, a CentralTT esteve a afinar o seu funcionamento e para o novo ano, dado os custos financeiros em manter este projecto que não tem fins lucrativos, vai sofrer algumas alterações, não no que diz respeito às notícias de antevisão, mas sobretudo no que diz respeito a reportagens, deixando de ter como objectivo estar presente em todas as iniciativas.
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A todos os que, de uma forma ou de outra, colaboraram com a CentralTT ao longo deste ano aproveitamos este momento para deixar o nosso público agradecimento. A si que já criou a hábito de nos visitar deixamos também agora o nosso bem haja e o convite para que continue a visitar-nos.
Attenciosamente,
CentralTT
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Se é verdade que muitas vezes demos a nossa opinião sobre determinados aspectos dos eventos, nunca falámos abertamente da visão geral que a presença nestas iniciativas permite, algo que fazemos nestas linhas.
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Começamos por salientar, com contentamento, o crescente número de visitas que a CentralTT tem vindo a receber e que neste ano teve o seu ponto mais alto dia 18 de Abril com 166 visitantes, tendo passado pela primeira vez a marca das 100 visitas em 18 de Fevereiro.
Desde 1 de Janeiro (que foi o dia mais calmo com apenas 19 visitantes), a CentralTT teve uma média de 69 visitantes por dia (o triplo do quadrimestre anterior) com cada um a visitar mais de duas páginas, mesmo com o nosso empenho de manter os assuntos mais prementes logo na abertura..
Antes de apontar alguns aspectos negativos, gostaríamos de salientar a maneira excelente como fomos recebidos por todas as organizações e o facto de reconhecermos o grande esforço e empenho que colocam para avançar com as suas iniciativas. É naturalmente também graças a elas que a CentralTT pode trazer as informações que quem visita esta página procura.
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No terreno, apesar de termos encontrado um início promissor, acabámos por verificar que a vertente Turística é, maioria dos casos e salvo honrosas excepções, quase que inexistente. Em vez de ir conhecer uma terra, uma zona e as suas tradições, a sua gastronomia, os seus monumentos, enfim o seu património cultural, a maior parte dos eventos que tivemos oportunidade de acompanhar (ao todo fizemos 22 reportagens num ano) pouco mais longe foram do que umas voltas pelo monte atrás de umas fitas com uma feijoada ao almoço e um porco no espeto na despedida depois de uns solavancos na pista trialeira. Concordamos que a análise é simplista e injusta nalguns casos em que, por não se conhecer melhor, se faz o melhor que se pode.
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Uma consequência da diminuição da vertente turística é o aumento da componente "pura e dura", com uma maior dificuldade dos percursos escolhidos. Se noutros tempos o TT era sobretudo "passeios turísticos" hoje por estas bandas está reduzido a "raides TT", afastando assim muitos donos de jipes, que até gostariam de experimentar mas que não estão para correr o risco quase certo de sair com umas dispendiosas mazelas nas viaturas.
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O pior é que é precisamente "isto que o meu povo gosta!". Uma situação que faz lembrar o domínio das telenovelas nas emissoras de televisão, também aqui a maior parte das organizações se adaptaram para servir o mínimo denominador comum, não se apercebendo que a longo prazo, o número de participantes, nomeadamente de jipes, tende a diminuir.
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Noutra perspectiva e em jeito de balanço, há algo que salta à vista no TT de Viseu nos últimos tempos que é o aumento da caravana de quadriciclos, que certamente veio dar um novo fôlego à actividade, sendo de notar o maior número de eventos exclusivos para motos do que os exclusivos para os jipes.
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Salta também à vista o limitado número de eventos com roteiro ("road-book") sendo ainda mais limitado o número de eventos com roteiro apenas. Esta que é uma óptima ferramenta da vertente turística parece ter sido aniquilada, vítima, acreditamos, de três razões: o trabalho que dão em fazer, a dificuldade que representam para as motos (se bem que tivemos boas surpresas quando estas foram postas à prova) e a dificuldade que representam para um bom número de participantes nestes "passeios" que nunca ouviu falar de um "terratrip" (basicamente um simples conta-quilómetros parcial) e que até tem orgulho disso. Algo que é visto com outros olhos a nível nacional.
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A questão do roteiro foi alvo de uma sondagem na nossa página que, salvaguardando o factor que os votos não estavam restringidos ao distrito de Viseu, acabou por relevar que passeios com apenas fitas a indicar o caminho (que é o que acontece na maioria dos eventos deste distrito) estão bem longe das preferências dos votantes com apenas 10% do total.
Se fossem eleições para o parlamento, venceria o roteiro mas em minoria (48%) com a oposição a ser dominada pela opção "roteiro+fitas" (42%).Esta dupla vertente acaba por ter o resultado mais curioso, dado que é uma solução "chover no molhado" e esteve até para não ser colocada. Fazendo uma análise ao resultado, mais nos parece que as motos compreendem que os jipes merecem ter o seu roteiro mas as motos não podem ficar sem as suas fitas... Mas na verdade quem vai olhar para o roteiro quando há fitas???
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Para fechar, não vamos deixar de referir o nosso desagrado ao ladrões e plagiadores que durante este ano utilizaram indevidamente quer os textos que as imagens da CentralTT. Se seria de esperar que o comum dos visitantes "sacasse" as nossas imagens para ficar com uma recordação e gostasse de as mostrar aos amigos, muito surpreendidos ficámos quando organizações fizeram o mesmo e, pior ainda, quando alguns jornais utilizaram quer textos quer imagens por nós gratuitamente fornecidos sem referirem a fonte. É verdade que foram poucos num universo tão grande mas, mesmo assim, é para nós incompreensível que tanta gente esteja disposta a ver o seu nome exposto e colocado na lama por roubar ou plagiar algo que é grátis, bastando que se releve a fonte.
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Ao longo deste ano, a CentralTT esteve a afinar o seu funcionamento e para o novo ano, dado os custos financeiros em manter este projecto que não tem fins lucrativos, vai sofrer algumas alterações, não no que diz respeito às notícias de antevisão, mas sobretudo no que diz respeito a reportagens, deixando de ter como objectivo estar presente em todas as iniciativas.
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A todos os que, de uma forma ou de outra, colaboraram com a CentralTT ao longo deste ano aproveitamos este momento para deixar o nosso público agradecimento. A si que já criou a hábito de nos visitar deixamos também agora o nosso bem haja e o convite para que continue a visitar-nos.
Attenciosamente,
CentralTT
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